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Obra de hidrelétrica faz triplicar preço de aluguel na região de Belo Monte

.. segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Usina em construção no Pará será segunda do país em geração de energia.
Além de bolha imobiliária, obra trouxe progresso e alta na criminalidade.



O técnico Eduardo Yamada tenta procurar imóvel em Altamira e diz que, em pouco mais de um ano, a mesma casa que encontrou por R$ 600 custa atualmente R$ 3.000 (Foto: Mariana Oliveira / G1)O técnico Eduardo Yamada tenta procurar imóvel
em Altamira e diz que, em pouco mais de um ano,
a mesma casa que encontrou por R$ 600 custa
atualmente R$ 3.000.
Quem anda pelas ruas de Altamira, cidade-sede da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, não tem dúvidas de que a obra da usina já trouxe desenvolvimento para a região. Em pouco mais de um ano, proliferaram novas construções e estabelecimentos comerciais, além de reformas para ampliação. Mas, junto com o desenvolvimento, veio um problema comum aos locais nos quais a demanda cresce rápido demais em tão pouco tempo: a especulação imobiliária.
De acordo com entidades de empresários do ramo imobiliário em Altamira, os preços dos aluguéis triplicaram na cidade por conta dos migrantes que chegaram para trabalhar na obra.
A obra de Belo Monte é a maior em andamento no Brasil. A usina será a segunda do país em capacidade de geração de energia, atrás apenas da binacional Itaipu. O governo diz que Belo Monte é essencial para suprir a demanda energética do país em razão do crescimento econômico.



Mas entidades e movimentos sociais afirmam que os impactos socioambientais são prejudiciais para o Brasil.
O desmatamento em razão da obra, a opinião da comunidade indígena que será atingida, a criação de postos de trabalho da região da usina e a expectativa dos moradores que serão desalojados em razão da obra.
Dono de uma imobiliária em Altamira, Waldir Inácio Rizzo conta que o aumento médio nos preços dos imóveis foi de 200%, mas que chegou a 300% em alguns casos.
"Estão faltando imóveis que custavam na faixa dos R$ 500, R$ 600 e hoje estão custando R$ 1,5 mil a R$ 2 mil. Imóveis que custavam R$ 3 mil estão custando hoje R$ 8 mil. O maior aumento ocorreu nos imóveis padrão A e B. Mas, de modo geral, Altamira não tem imóveis suficientes. Não estava preparada [para a chegada de migrantes]", conta Rizzo.
Lúcia Ferreira, também dona de imobiliária, confirma a situação e diz que, muitas vezes, sofre pressão do proprietário para aumentar ainda mais o valor da locação.
"O proprietário quer cobrar mais caro mesmo que o imóvel não valha. Quando vem o progresso, todo mundo quer aproveitar o filão."
Lúcia Ferreira, dona de imobiliária, conta que é pressionada por proprietários a elevar preço do aluguel mesmo que imóvel 'não valha' (Foto: Mariana Oliveira / G1)Lúcia Ferreira, dona de imobiliária, conta que é
pressionada por proprietários a elevar preço do
aluguel mesmo que imóvel 'não valha'
Para a empresária, porém, a situação tende a se normalizar. "O preço deve ficar alto por mais um tempo, mas vai desafogar e cair de novo."
Na avaliação de Otacílio Lino Junior, delegado do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis (Creci) na região, Belo Monte é "uma obra de vultuosa estatura" que trouxe um "fluxo migratório repentino somado à baixa oferta de acomodações". "Nasce um ciclo que reporta, inevitavelmente, para a aplicação direta da já conhecida lei da oferta e da demanda”."
Até o fim de julho, o Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM), empresa que executa a obra da usina, contratou 552 funcionários. Como os acampamentos que vão abrigar os trabalhadores ainda não estão prontos, foram alugados imóveis para funcionários e executivos.

Além disso, outras empresas prestadoras de serviço também chegaram. Segundo estimativas do Fórum Regional de Desenvolvimento Econômico e Socioambiental da Transamazônica e Xingu (Fort Xingu), 5 mil pessoas aportaram em Altamira entre janeiro e maio de 2011.
Esse número representa 5% do total de habitantes da cidade conforme os dados de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Eduardo Yamada é um dos contratados pelo CCBM e sentiu na pele o problema da alta nos preços dos aluguéis. Ele chegou de São Paulo para trabalhar na obra.
"Eu vim visitar a região em 2009, já pensando na obra de Belo Monte, e encontrei casas boas para alugar por R$ 600. Quando voltei, este ano, as mesmas casas custam R$ 3 mil", conta o técnico da área de construção civil.
Hoje, Yamada mora em uma república alugada pela empresa para funcionários. No entanto, quer trazer a esposa para morar em Altamira e, por isso, precisa encontrar uma casa.
"Aqui em Altamira tem algumas coisas que valem a pena. A qualidade de vida é melhor que lá. O problema é que não tem lugar para morar. É muito caro."
O empreiteiro Jorge Silva diz que tem trabalho na cidade, mas falta funcionário: "Pessoal tá querendo trabalhar na obra porque aqui não tem direitos' (Foto: Mariana Oliveira / G1)O empreiteiro Jorge Silva diz que tem trabalho na
cidade, mas falta funcionário: "Pessoal tá querendo
trabalhar na obra porque aqui não tem direitos'.
Construção civil
Além da especulação imobiliária, o aumento no ritmo da construção civil também é facilmente percebido.
Pelo centro da cidade, é possível encontrar ampliações em hotéis, restaurantes, além de construção de estabelecimentos comerciais diversos, como lavanderias, concessionárias e galerias de lojas.
De acordo com Vilmar Soares, do Fort Xingu, liderança entre os empresários, dados da Junta Comercial indicam que 400 empresas foram abertas em Altamira neste ano. Até o fim de 2010, eram 1.680 na cidade. Além disso, estão atualmente em construção ou reforma 620 estabelecimentos comerciais e industriais, segundo licenças liberadas entre janeiro e maio deste ano pela prefeitura.
O empreiteiro Jorge Silva diz que tem trabalho agendado, mas falta ajudante. "Tenho duas obras para pegar e ninguém pra fazer. Tá faltando funcionário. O pessoal tá querendo trabalhar na obra da usina porque nesse ramo não tem direito a seguro de vida, essas coisas. Alguns tipos de material de construção também tenho que encomendar", conta.
Para Silva, porém, a usina tem ajudado a região. "O desenvolvimento traz a parte boa e a ruim. Há uns três anos, o pessoal passava até quatro meses sem trabalho. Agora, não tem mais isso."
O delegado Cristiano Marcelo do Nascimento conta que criminalidade cresceu na região de Belo Monte em razão do aumento populacional (Foto: Mariana Oliveira / G1)O delegado Cristiano Marcelo do Nascimento conta
que criminalidade cresceu na região de Belo Monte
em razão do aumento populacional.
Violência
Na esteira do desenvolvimento, Altamira também sofre com um problema típico do progresso - o aumento da violência urbana.
De acordo com o delegado Cristiano Marcelo do Nascimento, superintendente regional da Polícia Civil na região do Xingu, o número de procedimentos policiais, como furtos, crimes e outros, cresceu quase 30% no primeiro semestre deste ano.
"Existe um aumento da violência na região em razão do aumento populacional. E a equipe continua do mesmo tamanho. Eu sou superintendente, coloco o colete e saio para rua porque faltam homens."
Nascimento diz que prendeu três homens vindos de Santarém, também no Pará, que disseram que foram praticar crimes de furto em Altamira porque ficaram sabendo "que o negócio estava bom".


O delegado afirma que, apesar da alta da criminalidade, a segurança pública na cidade "não está abandonada". "O governo do estado e a Norte Energia vão investir R$ 172 milhões só para reestruturação. Hoje, a equipe tem 25 servidores e devemos ter 51, vamos dobrar a equipe", diz o delegado.
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Países dividem tarefas para reduzir emissão de gases na atmosfera

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Brasil, Índia, China e África do Sul participaram de reunião em Minas Gerais.
Ministros ressaltaram a importância do Protocolo de Kyoto.


Os quatro países que participaram da Reunião Ministerial de Coordenação entre Brasil, África do Sul, Índia e China (Basic) dividiram tarefas para atingir números desejados na redução de emissões de gases na atmosfera. A decisão foi tomada neste sábado (27), durante a reunião, que foi realizada em Inhotim, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
MInistro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, e a ministra do Meio Ambiente, Izabela Teixeira, no centro da foto (Foto: Pedro Triginelli)MInistro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, e a ministra do Meio Ambiente, Izabela Teixeira, no centro da foto.
O objetivo é chegar com resultados e propostas convincentes para a 17ª Conferência das Partes da UNFCCC (Cop-17), que acontece em Durban, na África do Sul, entre os dias 28 de novembro e 9 de dezembro. Na reunião, ficou definido que o Brasil vai cuidar do esforço internacional para a mudança do clima; a China vai desenvolver subsídios para a contabilização de esforços para a redução dos gases; a Índia vai ficar por conta das estratégias para aumentar a redução dos gases; e a África do Sul vai cuidar dos aportes financeiros dos países desenvolvidos.
O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota, disse que o grupo de países do Basic adquiriu uma voz respeitosa frente às outras nações. “É importante a confiança mútua, a afinidade e a amizade deste grupo para tomar as decisões”, disse.
Durante o encontro, os ministros ressaltaram a importância do Protocolo de Kyoto e defenderam a continuidade de seus objetivos. Eles afirmaram ainda que esperam que o Cop-17 possa atingir um resultado amplo, equilibrado e ambicioso em Durban.
A ministra do Meio Ambiente do Brasil, Izabella Teixeira, afirmou que a reunião no ponto de vista político foi bem sucedida. “Temos a construção de posições políticas em comum. Esses países vão ter grande responsabilidade nos próximos meses até Durban”, afirmou.
O vice-presidente da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China, Xie Zhenhua, disse que a crise financeira em alguns países vai interferir na reunião em Durban, mas isso não pode deixar de lado os objetivos da redução da emissão de gases . “Todos os países têm problemas e sempre tiveram. Mas a emissão de gases é um problema do planeta”, falou.
Na reunião também foi discutida a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, o Rio+20. Sobre o encontro, os ministros afirmaram que os países do Basic vão ter um papel importante na busca do compromisso em avançar em soluções multilaterais para os problemas globais. O Rio+20 será em maio e junho de 2012, e tem o objetivo de discutir a inclusão social, a preservação do meio ambiente e o crescimento econômico.
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Polícia apreende sete caminhões com 210 m³ de madeira ilegal, em Goiás

.. terça-feira, 23 de agosto de 2011

Apreensões foram feitas em Porangatu (GO), em um prazo de 24 horas.
De acordo com a PRF, 25 veículos foram apreendidos nos últimos 20 dias.


Caminhões apreendidos pela PRF transportando madeira de forma ilegal (Foto: Divulgação/PRF-GO)Caminhões apreendidos pela PRF transportando
madeira de forma ilegal.
Sete caminhões foram apreendidos transportando madeira de forma irregular, na BR-153, no posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Porangatu, de domingo (21) até a manhã desta segunda-feira (22). Ao todo, 210 metros cúbicos de madeira foram apreendidos.
Segundo PRF, os veículos transportavam madeira do Pará - das essências maçaranduba, cupiúba e angelim - para os estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso e Santa Catarina. A polícia informou que, nos últimos 20 dias, já foram apreendidos, no mesmo posto, 25 veículos de cargas com as mesmas ilegalidades.
De acordo com a PRF, em todos os casos a quantidade de madeira era superior à que estava registrada nas notas fiscais e, em algumas, o valor não constava. Em outras, o valor documentado era três vezes menor que o valor real, o que, segundo a PRF, configura crimes fiscal e ambiental.
As cargas e os motoristas ficaram detidos no posto da Polícia Rodoviária Federal em Porangatu, até a chegada das equipes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que aplicaram multas aos donos dos caminhões e apreenderam a carga.
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Após ataques, conselho cria normas para observação de onças em MT

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Turistas devem atender recomendações na hora de observar animais.
Ataques por animais cresceram nos últimos anos no estado.


Uma resolução aprovada pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente (Consema) deve tornar mais rígido o turismo de observação de onças em Mato Grosso. É que agora os observadores devem se atentar para uma série de recomendações na hora de observar o animal. A medida foi criada para garantir a segurança, já que muitos turistas costumam se arriscar na hora de fotografar o mamífero.

Nos últimos anos, casos de ataques de onça aumentaram no estado. Uma das vítimas, um adolescente de 16 anos, foi ferido após ser atacado por uma onça enquanto pescava com o pai no Rio Paraguai, em julho do ano passado. Eles estavam próximos ao barranco quando a onça pulou no barco para atacar o jovem.

"Ficou mais fácil da fiscalização estar atuando, mas sempre lembrando que esta resolução tem também o caráter educativo", avaliou o analista Pedro Julião de Castro Borges, da Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema).

Pelas normas aprovadas, durante a observação só poderão ser usados máquinas, filmadoras, binóculo e luneta. Está proibido o uso de qualquer objeto ou instrumento sonoro, visual ou que exale cheiro para não alterar o comportamento do animal.

As embarcações deverão manter uma distância segura e no máximo 20 minutos de permanência no local. "Se não houver este tipo de regulamentação, os turistas podem ser colocados em situação de risco", pontou o biólogo Rogério Rossi.
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Foto aérea registra aglomeração com 5 mil morsas no Alasca

.. sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Derretimento do gelo força migração de animais marinhos para terra. Fenômeno pode causar mortes de exemplares, diz agência norte-americana.


Grandes rebanhos de morsas começaram a se reunir na costa do Alasca, deixando de lado o gelo do mar rumo à areia. Na última quarta-feira, o Laboratório Nacional de Mamíferos Marinhos, dos Estados Unidos, fez uma foto aérea na região do Mar Chukchi, na praia de Point Lay, de um rebanho com aproximadamente 5 mil morsas. A imagem foi divulgada nesta sexta-feira (19).
O fenômeno de migração desses animais marinhos para a terra passou a ocorrer com mais frequência depois que o gelo marinho das regiões costeiras, encontrado sobre águas rasas, passou a derreter mais rapidamente e rumar para regiões da Bacia do Ártico com profundidade maior (acima de 3 mil metros). Cientistas afirmam que o fato é reflexo do aquecimento global.
Imagem divulgada nesta sexta-feira de um aglomerado de morsas na costa do Alasca. Derretimento do gelo em regiões com água rasa tem fomentado a migração destes animais marinhos para ambientes terrestres (Foto: AP)Imagem divulgada nesta sexta-feira (19) de um aglomerado de morsas na costa do Alasca. Derretimento do gelo em regiões com água rasa tem fomentado a migração destes animais marinhos para ambientes terrestres.
As morsas podem mergulhar até 600 metros de profundidade em busca de alimentos. Entretanto, as plataformas continentais de gelo ficam em regiões com profundidade de 10 mil pés ou mais.
Segundo Bruce Woods, porta-voz do Serviço de Pesca e Vida Selvagem dos Estados Unidos, o aglomerado de animais oferece risco de vida aos espécimes.  Em 2009, quando este fenômeno foi registrado pela segunda vez (a primeira vez ocorreu em 2007), mais de 130 morsas morreram esmagadas em um distúrbio que pode ter sido causado por ursos polares, caçadores humanos ou mesmo devido ao sobrevoo de uma aeronave na região.
Morsas podem mergulhar até 600 metros de profundidade, mas com o derretimento do gelo, as plataformas glaciais tem rumado para áreas com  profundidade de 3 mil metros na Bacia do Ártico (Foto: Reuters)Morsas podem mergulhar até 600 metros de profundidade, mas com o derretimento do gelo, as plataformas glaciais tem rumado para áreas com profundidade de 3 mil metros na Bacia do Ártico.

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Duzentos agentes federais fecham garimpo ilegal em floresta de MT

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Alvo inicial da Operação Bateia é um garimpo em Nova Bandeirantes. Exército vai fixar base na região para evitar extração ilegal de minério.


Uma megaoperação foi deflagrada na região Norte de Mato Grosso pela Polícia Federal, Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Força Nacional de Segurança e Exército Brasileiro para a retomada de uma área de floresta que vem sendo explorada ilegalmente por garimpeiros na região de Nova Bandeirantes, a 980 quilômetros de Cuiabá. Ao todo, 200 agentes federais atuam desde quinta-feira (18) na ação de combate e contam com o aporte de quatro helicópteros.



A Operação Bateia, como foi denominada, tem como alvo inicial impedir a continuidade do garimpo Novo Astro, próximo ao limite do Parque Nacional do Juruena, na divisa de Mato Grosso com o Amazonas, segundo informou o superintendente do Ibama em Mato Grosso, Ramiro Hofmeister. Ele afirmou que há cerca de 100 garimpeiros acampados no local que irão prestar esclarecimentos sobre o exploração e desmatamento ilegal. Porém, não foi expedido nenhum mandado de prisão até o momento.
Em princípio, conforme o superintendente, não há como dimensionar o tamanho do garimpo na área, onde foram apreendidos vários motores utilizados na extração de ouro e um trator de esteira. "Não sabemos exatamente a extensão dos danos. Estamos colhendo depoimentos das pessoas que estão lá e pretendemos identificar o grau de cada um na irregularidade. Além disso, queremos chegar aos grandes responsáveis pelos crimes", explicou Hofmeister.
Esse mesmo garimpo já foi descoberto pelo Ibama no ano passado, mas após a saída dos fiscais a atividade ilegal foi retomada novamente por garimpeiros. Agora, a intenção, segundo o superintendente do Ibama, é coibir definitivamente a extração de minério na área. Para isso, o Exército está fixando uma base no local e a previsão é que fique na região por pelo menos 30 dias.
Depois disso, o mesmo grupo seguirá em conjunto para outros garimpos, também na região norte do Estado. "A pressão sobre a extração de ouro tem sido intensa em razão da crise mundial. Houve uma valorização de mais de 30% no preço do ouro, mas depois desse garimpo em Nova Bandeirantes vamos tomar todos, um por um", adiantou o superintendente, em entrevista.
A operação conta ainda com o apoio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).


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Lontra que vivia em cativeiro é resgatada por biólogos no Amazonas

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Animal passará por reabilitação para desenvolver instinto de sobrevivência.
Até o fim deste ano, espécime deve retornar à vida selvagem.


Uma lontra com um ano e seis meses de idade foi resgatada no início desta semana por pesquisadores da Associação Amigos do peixe-boi  (Ampa) e do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) na cidade de Iranduba, vizinha a Manaus (AM).
O animal foi encontrado em um vilarejo do município ribeirinho e era alimentado por moradores. De acordo com a bióloga Patrícia Farias, da Ampa, a lontra foi criada em um sítio desde que nasceu.
Lontra resgatada de vilarejo na floresta amazônica. Animal passará por reabilitação antes de ser solto (Foto: Divulgação/Ampa)Lontra resgatada de vilarejo na floresta amazônica. Animal passará por reabilitação antes de ser solto.
Entretanto, o animal cresceu e começou a atrapalhar o plantio de hortaliças do dono da propriedade, que decidiu libertar o espécime. “Por ter sido criada como animal de estimação, já havia se adaptado ao modo de vida de cativeiro. Não desenvolveu a habilidade de caçar, só come alimentos mortos, como peixe, e que é fornecido por humanos”, disse Patrícia.
O foco da Ampa agora é a reabilitação do animal, para que ele fique o menor tempo possível sob os cuidados da organização ambiental e volte para a natureza capaz de sobreviver sozinho. “Vamos implantar um rádio-transmissor durante o período de tratamento. A nossa intenção é soltar o animal na floresta até o final do ano”, disse.


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Filhotes de diabo-da-tasmânia fazem primeira aparição em zoo da Austrália

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Animais estão sendo ameaçados de extinção por causa de doença que provoca tumores faciais.


Cinco filhotes de diabo-da-tasmânia fizeram sua primeira aparição pública no Zoológico da Austrália, em Queensland.
A diretora do zoológico, Tammy Forge, diz que o nascimento dos cinco filhotes é importante porque os diabos-da-tasmânia selvagens estão em perigo de extinção.
Diabos da tasmânia (Foto: BBC)Filhotes nasceram há cinco meses, mas só agora saíram da bolsa da mãe.
Segundo ela, eles podem desaparecer completamente de seu habitat natural em 10 ou 15 anos, e só sobreviverão em cativeiro.
A espécie está sendo dizimada por uma doença fatal que provoca tumores faciais no animal, dificultando sua alimentação.
Diabos da tasmânia (Foto: BBC)Apesar do nome, diabos da tasmânia não são agressivos.



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Alteração climática pode ter causado morte de tartaruga-marinha na BA

.. segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Bióloga do Tamar diz que tempo de morte de animal prejudicou diagnóstico.
Tartaruga é da espécie tartaruga-pente e está ameaçada de extinção.


Tartaruga encontrada morta na praia do Rio Vermelho (Foto: Karlo Dias/ Arquivo pessoal)Tartaruga encontrada morta na praia do
Rio Vermelho.
De acordo com a bióloga no projeto Tamar, Kelly Carneiro, não foi possível realizar um diagnóstico preciso sobre a causa da morte da tartaruga marinha encontrada morta da praia do ‘Buracão’, no Rio Vermelho, em Salvador, no fim da tarde de sexta-feira (12). Ela informa que o animal era da espécie tartaruga-pente, uma das cinco que habitam o litoral brasileiro, e tinha cerca de 50 cm de comprimento de casca.

“O animal já se apresentava morto, por isso, não conseguimos saber, o que acontece normalmente com as tartarugas que a gente encontra. Elas morrem na água e vem bater depois de algum tempo na praia”, relata.
A principal hipótese levantada pela bióloga é a alteração da temperatura. “No período de inverno acontece bastante porque há alteração na maré, no clima. Elas procuram áreas mais quentes para desova, reprodução e alimentação”, relata. 
A tartaruga foi reconhecida na praia por funcionários de uma empresa localizada ao local. Eles viram o animal na areia e foram tentar ajudar, mas ao chegar no local perceberam que ela estava morta. O Projeto Tamar (Tartarugas Marinhas) retirou o animal da praia.
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