Número é 28,3% maior que o do mesmo mês no ano passado.
Pará, com 119,6 km², é o estado que mais desmatou na região.
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou nesta terça-feira (2) o relatório de seu sistema de monitoramento de Desmatamento em Tempo Real da Amazônia Legal (Deter) para o mês de junho. Foram detectados 312,7 km² de floresta derrubada na região no período – área equivalente a 195 vezes o Parque Ibirapuera.
O número é 28,3% maior que o de junho do ano passado, quando o Inpe registrou 243,7 km² de derrubadas. É também 16,7% maior que o de maio deste ano, quando o índice foi de 267,9 km².
Em junho, o Pará assumiu a liderança entre os estados que mais desmatam. Sozinho, ele respondeu por 119,6 km² do total desmatado, mais de um terço do total. Em relação a maio, houve um aumento de 82,5% na área de desmatamento detectada. Parte deste salto, no entanto, pode se dever à diminuição na cobertura de nuvens na região. Em maio, cerca de 40% do estado estavam encobertos e, em junho, este índice caiu para menos de 20%.
Mato Grosso, que vinha registrando as maiores áreas de devastação, teve 81,5 km² de florestas derrubadas detectadas em junho, contra 93,7 km² em maio. Assim, é o segundio estado com mais derrubadas.
O instituto sediado em São José dos Campos (SP) sempre ressalta, que em função da cobertura de nuvens variável de um mês para outro e, também, da resolução dos satélites, os dados do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter) não representam medição exata do desmatamento mensal na região.
A função principal do sistema é gerar alertas para orientação da fiscalização ambiental.
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