Mais de 200 animais viviam em uma propriedade cercada por seguranças. Entre os animais estão espécies como lobos, leões, macacos e um jaguar.
A polícia aprendeu mais de 200 animais que vivam um zoológico clandestino em uma fazenda luxuosa, na região central do México. A propriedade era repleta de jardins extravagantes e um estábulo para cavalos de raça. Entre os animais estavam guaxinins, macacos e leões.
O dono do zoológico clandestino era conhecido como "o rei” Zambada, um traficante de drogas e um dos chefes do cartel Sinaloa, preso em 2008. A polícia também confiscou dois tigres e dois leões de um esconderijo de traficantes nos arredores das florestas da Cidade do México.
Colecionar animais selvagens é uma forma de demonstrar poder e status entre os traficantes mexicanos. “O problema é que apesar desses animais morarem em gaiolas grandes e belas, a maioria não recebe alimentação e nem cuidados médicos adequados”, diz Manlio Nucamendi, coordenador do zoológico que cuida dos animais apreendidos e tutelados pelo estado. "É uma psicologia bizarro para as pessoas que mantêm esses animais."
Entre os animais que vivem na instituição coordenada por Nucamedi estão leões, um jaguar e até um elefante. Os macacos apreendidos na casa do traficante vão ser removidos para o Jardim Botânico de Toluca, no México.
Além da crueldade contra os animais, o hábito de colecionar espécies exóticas gera outro problema para o México: a lotação dos zoológicos. "Dentro dos recursos limitados do governo mexicano, há uma série de esforços para garantir o bem-estar desses animais", disse Adrian Reuter Cortes, do grupo de conservação da vida selvagem (World Wildlife Fund) e presidente da associação nacional de zoológicos. "Mas mesmo os zoológicos têm limites, e não podem acolher todos os animais."
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