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Pinguins gays 'adotam' filhote em zoológico na Dinamarca

.. sábado, 17 de novembro de 2012

Pinguins-imperadores machos começaram a agir como casal há dois anos. Zoo cogitou 'adoção' após os dois tentarem roubar ovos de outros pinguins.


Um casal de pinguins gays "adotou" um filhote recentemente no Zoológico Odense, na Dinamarca, segundo uma nota divulgada pela instituição. Os animais, dois pinguins-imperadores machos, começaram a demonstrar comportamento de casal há dois anos, o que não é novidade na espécie, de acordo com o zoo.
Os tratadores dos pinguins perceberam que os dois machos tentaram roubar ovos de outros animais durante a época de reprodução. Isso levou os funcionários a cogitar a "adoção" para o casal.
Casal de pinguins-imperadores gays com filhote 'adotado' em zoo na Dinamárca (Foto: Divulgação/Ard Joungsma/Zoológico Odense)Casal de pinguins-imperadores gays com filhote 'adotado' em zoológico na Dinamarca (Foto: Divulgação/Ard Joungsma/Zoológico Odense)

O problema de "paternidade" do casal de machos do Zoológico Odense foi resolvido após uma fêmea da espécie agir de forma incomum, tendo botado dois ovos produzidos com dois machos diferentes, para depois abandoná-los, segundo a nota.
É comum que algumas espécies de pinguins tenham comportamento monogâmico, isto é, um parceiro durante toda a vida, diz o zoo. No caso da espécie dos pinguins-imperadores, o casal divide a tarefa de chocar os ovos.
Os tratadores decidiram deixar um dos ovos abandonados com o casal de pinguins machos. Para garantir que eles aprenderiam a chocar, foram usados ovos artificiais, em testes realizados pelo zoo.
Os dois pinguins-imperadores machos cuidaram do ovo e se dividiram para recolher comida, como faria qualquer casal da mesma espécie.
O filhote "adotado" nasceu há um mês. A "família" está separada do resto da colônia para adaptação do filhote, por enquanto, informa o zoo. Em breve eles devem ser reintroduzidos ao grupo de pinguins-imperadores, quando o bebê tiver adquirido mais algum tempo de vida.
Casal de pinguins machos cuidam de filhote, nascido há um mês (Foto: Divulgação/Ard Joungsma/Zoológico Odense)Casal de pinguins-imperadores machos em zoológico dinamarquês cuidam de filhote nascido há um mês (Foto: Divulgação/Ard Joungsma/Zoológico Odense)
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Modelo de computador da Nasa mostra aerossóis cobrindo a Terra

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Suspensões de partículas atingem a camada de ozônio e afetam a saúde. Cores simulam poeira, sal marinho, fumaça e sulfato de combustível fóssil.


Uma imagem de alta resolução criada pelo supercomputador Discover, da agência espacial americana (Nasa), mostra um modelo atmosférico da Terra repleto de aerossóis – suspensões de partículas sólidas ou líquidas, como os inseticidas, que atingem a camada de ozônio e podem prejudicar a saúde.
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Aerossois (Foto: William Putman/Nasa/Goddard)Brasil tem alta concentração de fumaça de incêndios, segundo modelo (Foto: William Putman/Nasa/Goddard)
A simulação foi feita no Centro Espacial Goddard, em Greenbelt, Maryland, e fornece uma ferramenta única para estudar o papel do tempo no sistema climático do planeta. O sistema GEOS-5 é capaz de simular o tempo ao redor do globo em resoluções de 3,5 a 10 quilômetros.
Na imagem acima, a poeira vermelha é a que se levanta da superfície, em azul está o sal marinho que acaba dentro de ciclones, em verde aparece a fumaça emitida por incêndios, e em branco são partículas de sulfato que saem de vulcões e emissões de combustíveis fósseis.
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Museu resgata imagens históricas do indigenismo no Brasil

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Livro traz fotos feitas durante 57 anos de trabalho de extinto órgão federal. Serviço de Proteção ao Índio foi o embrião da Funai.


Imagens e documentos históricos recuperados por antropólogos do Museu do Índio, no Rio de Janeiro, recontam 57 anos do trabalho de relacionamento com indígenas em diversas partes do país feito pelo extinto Serviço de Proteção ao Índio (SPI), embrião da atual Fundação Nacional do Índio (Funai).

O cotidiano dos índios e a convivência com o "povo branco" estão registrados em fotografias feitas entre 1910 e 1967 e que estarão no livro “Memória do SPI”, organizado pelo coordenador de divulgação cientifica do Museu do Índio, Carlos Augusto da Rocha Freire. A publicação será lançada nesta terça-feira (13), no Rio.
O material conta com 25 artigos de especialistas que conviveram ou ainda trabalham com populações indígenas, além de mais de 400 fotos históricas e matérias jornalísticas da primeira metade do século XX.

Freire disse ao G1 que quase todas as fotos da publicação foram “garimpadas” em sedes da antiga SPI, agregadas após seu fim pela Funai. Na maioria dos casos, foram encontrados apenas os negativos, já que as imagens originais foram destruídas em um incêndio na década de 1960.
Distribuição de brindes aos índios Kuikuro pela equipe do Serviço de Proteção ao Índio (Foto: Divulgação/Museu do Índio)Distribuição de brindes aos índios Kuikuro pela equipe do Serviço de Proteção ao Índio (Foto: Divulgação/Museu do Índio)
Índios Kamayurá escutando vitrola (Foto: Divulgação/Museu do Índio)Índios Kamayurá escutando vitrola (Foto: Divulgação/
Museu do Índio)
Pelos direitos dos índios
Criado em 1910, o SPI foi organizado por Cândido Mariano da Silva Rondon, mais conhecido como Marechal Rondon, sertanista brasileiro que desbravou o país a serviço do governo.
“O SPI foi criado para instaurar o direito dos índios, demarcar suas terras e tentar uma aproximação deles com a sociedade”, explica Carlos Augusto.
De acordo com o antropólogo, a documentação mostra que, mesmo com o passar do tempo e a integração dos índios à vida urbana, a identidade étnica não foi perdida.
“Por mais que alguém doasse ao índio uma calça jeans, nada disso alterou a potencialidade dele ser identificado como índio”, disse.
Segundo Carlos, o SPI entrou em crise na década de 1960, período que, de acordo com o antropólogo, o Brasil registrou grande quantidade de conflitos agrários entre indígenas e agricultores.
Em seu vácuo, nasceu a Funai, que utilizou a mesma estrutura e quadro de funcionários do órgão federal. "Essa documentação prova que os índios sofreram ao longo do século passado", disse.
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Veja fotos históricas recuperadas pelo Museu do Índio

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Distribuição de brindes aos índios Kuikuro pela equipe do Serviço de Proteção ao Índio
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Pesquisadores brasileiros estudam enzimas de baratas para obter etanol

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Substâncias no sistema digestivo dos insetos podem ajudar a criar álcool. Resultados obtidos são promissores, afirma professor da UFRJ.


Um grupo de pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) está estudando como usar baratas - mais precisamente enzimas especializadas no sistema digestivo delas - para ajudar na obtenção do etanol.
A ideia é usar as enzimas para degradar bagaço de cana e com isso obter açúcares, que podem ser usados para produzir etanol, aponta o professor Ednildo de Alcântara Machado, do Instituto de Biofísica da UFRJ. O álcool é obtido pela fermentação destes açúcares, realizada por fungos conhecidos como leveduras.
A barata 'Nauphoeta cinerea', nativa da América Central segundo o pesquisador da UFRJ (Foto: Divulgação/Universidade de Queensland)A barata 'Nauphoeta cinerea', uma das espécies estudadas (Foto: Divulgação/Universidade de Queensland)
Dois tipos de baratas estão sendo pesquisados: a Periplaneta americana, espécie comum e encontrada em esgotos e escondidas nas casas; e a Nauphoeta cinerea, um tipo de barata da América Central, mas que hoje é encontrada em vários lugares do globo. Alimentados com bagaço de cana, os insetos se adaptaram e tornaram-se capazes de digeri-lo, produzindo enzimas especializadas para isso, diz o pesquisador.
"Os resultados são bastante promissores. Essa adaptação que o inseto faz ao bagaço tem sinalizado que dele podem vir novas fontes de enzimas", afirma Machado. As baratas foram capazes de sobreviver por mais de 30 dias somente com o bagaço de cana, ressalta o cientista.
Ele afirma que a pesquisa, por enquanto, encontra-se nas etapas de condicionar as baratas para consumir o bagaço e de identificação das enzimas especializadas. O etanol ainda não foi obtido. "Não é uma coisa distante [a produção do etanol]", diz Machado, "mas as etapas têm que ser trabalhadas em conjunto. Não sei dizer quando [vai ser produzido]".
Fáceis de criar
O grupo de pesquisadores também estuda a degradação da biomassa usando cupins, o que ocorre com relativo sucesso, segundo Machado. "Mas as baratas são mais fáceis de criar em laboratório. Elas se adaptam com facilidade", afirma. Ele ressalta que os dois insetos têm fisiologia parecida.
A ideia para o futuro é isolar as enzimas produzidas pelas baratas e tentar criar um "kit enzimático" que permita retirar o açúcar do bagaço da cana em laboratório, diz Machado. "Um dos desafios é o custo, a produção destas enzimas em escala industrial ainda é muito cara. O nosso modelo tem apelo porque é uma fonte nova de enzimas, pode ajudar a ter enzimas mais eficientes", diz ele.
a barata comum, da espécie 'Periplaneta americana', é estudada por pesquisadores da UFRJ (Foto: Divulgação/Palomar Community College)Barata 'Periplaneta americana', uma das estudadas na UFRJ (Foto: Divulgação/Palomar Community College)
Novas etapas
Pesquisar as enzimas é uma etapa importante para produzir o etanol, mas não é a única, diz o pesquisador. Outros pontos importantes são o tratamento do bagaço da cana, para que ele seja facilmente degradado, e a fermentação. O próximo desafio do grupo, de acordo com Machado, é aumentar a escala de produção das enzimas. "Se elas continuarem com a eficiência [encontrada], acredito que podem ajudar."
As baratas "moldam" sua digestão a outras fontes de biomassa, como restos de papel, diz o cientista. "O que parece ser interessante é que quando você muda a biomassa usada como comida, ela se adapta. Em dez dias, em média, ela começa a produzir uma série de enzimas especializadas para quebrar o alimento", afirma.
Diante da mudança de fonte de comida, a barata adapta também a sua microbiota, a "fauna" de micróbios que vivem em seu sistema digestivo, relata Machado. "São microorganismos de alto interesse tecnológico, eles produzem uma série de enzimas."
'Periplaneta americana', barata muito comum nas grandes cidades; espécie é estudada por pesquisadores da UFRJ (Foto: Divulgação/Universidade Texas A&M)Baratas da espécie 'Periplaneta americana'
Manipulação genética
Algumas enzimas do sistema digestivo da barata já foram identificadas, segundo o pesquisador. Um dos próximos passos é estudar como retirar partes do DNA dos insetos que definem a produção destas substâncias, para inseri-los em bactérias por manipulação genética.
Os micróbios "transgênicos" poderiam então produzir as enzimas e degradar a biomassa em escala industrial.
O pesquisador aponta um ganho ambiental com a produção do etanol desta maneira: a diminuição da necessidade de se plantar cana-de-açúcar. "Em vez de plantar mais cana, você aproveitaria o corpo das células da planta. Você aumentaria a produção do álcool sem plantar mais", diz Machado.
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Austrália cria rede de proteção para preservar biodiversidade marinha

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País anunciou proteção para área de 2,3 milhões de km². 
Indústria da pesca é contra e teme perda na produtividade e de empregos.


A Austrália criou oficialmelmente nesta sexta-feira (16) uma rede de reservas marinhas que protege mais de 2,3 milhões de km² de oceano ao redor do país, apesar da ira do setor pesqueiro, que teme redução de postos de trabalho e prejuízos às comunidades costeiras.


O sistema de proteção, já considerado o maior do mundo, conta com seis regiões marinhas e terá o objetivo de preservar animais ameaçados de extinção como a baleia-azul, tartarugas-verdes, tubarões-touro e o dugongo, uma espécie de mamífero herbívoro que vive no mar.
Segundo o ministro do Meio Ambiente do país, Tony Burke, os oceanos estão seriamente ameaçados e, por isso, ações para restaurar a saúde dos mares têm de ser feitas, entre elas, a criação de parques nacionais.
Em outubro, a Austrália admitiu sua negligência na preservação da Grande Barreira de Corais após a publicação de estudo revelando que o ecossistema perdeu mais da metade de seus corais em apenas três décadas, resultado de tempestades, depredação e aquecimento das águas (consequência da mudança climática).
Coral encontrado na Grande Barreira, localizado no litoral da Austrália (Foto: Cortesia/Carlos Sanchez)Coral encontrado na Grande Barreira, localizado no litoral da Austrália (Foto: Cortesia/Carlos Sanchez)
Setor pesqueiro não concorda com plano
O anúncio do governo provocou reclamações do setor pesqueiro. Segundo representantes, ao menos 60 comunidades costeiras vão ser afetadas pela nova reserva e a indústria teme perder 36 mil postos de trabalho distribuídos em até 80 empresas.
Em maio, a revista especializada “Biology” publicou investigação científica afirmando que áreas de preservação e perímetros ao redor delas permitem a reconstituição progressiva da biodiversidade – uma teoria que sempre foi criticada pela indústria da pesca.
Para acalmar os ânimos, o governo australiano divulgou que a nova reserva afetará apenas 1% da pesca comercial e anunciou ainda um fundo de ajuda de US$ 100 milhões.
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BP pagará multa de US$ 4,5 bilhões por vazamento de óleo em 2010

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É a maior multa criminal já paga na história dos EUA, segundo agências.  Empresa se declarou culpada pelo acidente e pelo derramamento de óleo.


A petrolífera britânica BP declarou-se culpada nesta quinta-feira (15) das acusações criminais relacionadas com o vazamento de petróleo no Golfo do México em abril de 2010 e concordou em pagar US$ 4,5 bilhões ao longo de seis anos ao governo dos EUA, segundo comunicado divulgado pela empresa.
Bombeiros combatem as chamas remanescentes do acidente no Golfo do México em foto de arquivo de abril de 2010 (Foto: U.S. Coast Guard/Handout/Files/Reuters)Bombeiros combatem as chamas remanescentes do acidente no Golfo do México em foto de arquivo de abril de 2010 

Segundo a nota, a empresa vai pagar US$ 4 bilhões, em cinco anos, ao Departamento de Justiça dos EUA para finalizar todas as reclamações pelo pior derramamento de petróleo na história do país e outros US$ 525 milhões, em três anos, à SEC (Securities and Exchange Commission) por reclamações aos órgãos reguladores. O acordo ainda tem de ser aprovado em tribunal federal no país.
"Desde o início, temos respondido ao vazamento, pagamos reivindicações legítimas e financiamos esforços de restauração no Golfo. Pedimos desculpas por nosso papel no acidente e, como a resolução de hoje com o governo dos EUA ainda reflete, aceitamos a responsabilidade por nossas ações", escreveu o presidente-executivo da BP, Bob Dudley.
Segundo as agências de notícias, o valor pago é recorde por uma multa criminal norte-americana. O recorde anterior era detido pela Pfizer Inc, que pagou uma multa de US$ 1,3 bilhões em 2009 por uma fraude de marketing.
O desastre ambiental de Deepwater Horizon, no Golfo do México, ocorreu em abril de 2010 e 11 trabalhadores morreram.
A empresa disse ainda estar preparada para se defender de outras reclamações civis.


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Amazônia Legal tem aumento no desmate em outubro, aponta Imazon

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Uso do solo aumentou em mais de 4 mil hectares e focos de incêndio diminuíram em dez anos (Foto: Divulgação/IBAMA)
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