O governo venezuelano afirmou não ter encontrado evidências de que tenha ocorrido um massacre da aldeia ianomâmi denunciado por ONGs na semana passada, que poderia ter deixado até 80 indígenas mortos.
Em entrevista divulgada no domingo (2) pela televisão estatal do país, a VTV, Nicia Maldonado, ministra venezuelana do Poder Popular para os Povos Indígenas, disse que o governo da Venezuela "não encontrou evidências de nenhuma morte, nem evidência de casas incendiadas ou do suposto massacre de 80 irmãos ianomâmis" na região da floresta amazônica.
A ministra ressaltou que foram feitas várias expedições ao sul do país, nos locais onde foi denunciado o suposto massacre. A notícia da chacina mostrou-se falsa, disse ela à VTV.
Uma comissão formada por vários órgãos públicos venezuelanos, como as Forças Armadas, o Ministério Público, a Defensoria Pública, a Procuradoria-Geral da República e pelos ministérios das Relações Exteriores e dos Povos Indígenas visitou as comunidades onde ocorreram as denúncias.
O G1 procurou a Fundação Nacional do Índio (Funai) e a Polícia Federal para comentarem os rumos da denúncia do massacre, mas não obteve resposta. Uma fonte da Funai afirmou "não ter conhecimento" de que o governo venezuelano havia constatado que a notícia do massacre era falsa.
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