Campanha aproveita movimento decorrente do feriado municipal.
Régua deve ser usada para medir pescado e não infringir legislação.
A Polícia Militar Ambiental (PMA) distribuiu o “Manual do Pescador” e o “Manual Régua de Peixes” para motoristas que estavam aproveitando o feriado de Santo Antônio para ir pescar em algum dos rios que corta Mato Grosso do Sul. A barreira educativa foi feita neste sábado (11) na região do Indubrasil, na BR-262 e na MS-080, em Campo Grande.
Nos manuais entregues consta toda a orientação sobre legislação de pesca vigente no estado assim como uma régua para fazer a medição do pescado. O objetivo é conscientizar os turistas que não conhecem a legislação de pesca e também os pecadores do Estado que ainda não sabem da mudança na lei, que entrou em no dia 21 de fevereiro.
De acordo com o comandante da PMA, o coronel Carlos Matoso, a legislação do estado é uma das mais restritivas do País. “A orientação é primordial para o trabalho de fiscalização. Se cada um fizer a sua parte, vamos conseguir preservar as espécies”, disse Matoso.
Até o fim do ano, a PMA quer entregar a cartilha para 100 mil turistas em todo o Mato Grosso do Sul. “Muitos pescadores de fora do Estado tem dúvida sobre a legislação, por isso criamos essa cartilha”, explicou o comandante.
O eletricista José de Araújo, 55 anos, morador em Campo Grande, recebeu a cartilha. Acompanhado de dois amigos, ele estava a caminho de Dois Irmãos do Buriti, distante 113 quilômetros de Campo Grande, onde iria pescar em um barranco no Rio Aquidauana.
José pratica o hobby apenas por diversão e disse que sempre anda com a cartilha para não esquecer as medidas. “Se ninguém respeitar daqui a pouco não tem mais peixes para nós pescarmos”, disse o amador.
Por estar com varinha simples ir pescar em uma região de barranco, José não precisou apresentar a carteirinha de pesca. Conforme Matoso, caso a pessoa esteja com alguém petrechou ou embarcado é necessário a apresentação da carteirinha.
Além dos pescadores, os proprietários de casas de iscas também receberam o manual. Segundo Matoso, os donos dos locais estão sendo conscientizados a não venderem iscas vivas capturadas na natureza menores que o mínimo permitido.
Comércio
Em cada estabelecimento serão deixados 200 folhetos, que deverão ser repassados para os clientes. A gerente de uma casa de iscas vivas, Flávia Moreira, 23 anos, aprovou a iniciativa dos policiais. “Eu acho muito importante essa distribuição, pois muitos clientes chegam na loja e já pedem o manual”.
Em cada estabelecimento serão deixados 200 folhetos, que deverão ser repassados para os clientes. A gerente de uma casa de iscas vivas, Flávia Moreira, 23 anos, aprovou a iniciativa dos policiais. “Eu acho muito importante essa distribuição, pois muitos clientes chegam na loja e já pedem o manual”.
Flávia comercializa sete espécies de iscas vivas em seu estabelecimento, todas elas criadas em cativeiros. Neste caso, segundo Matoso, não há restrições quando ao tamanho. “As iscas são importantes, pois servem de alimentos para os peixes; por isso elas não devem ser capturadas antes de se reproduzirem”, disse o coronel.
O período de pesca em Mato Grosso do Sul está liberado até novembro, quando começa a Piracema. Mesmo foram da época proibida para pesca há punição para a pessoa cometendo crime ambiental, com pena de 1 a 3 anos de prisão. No caso de estar com exemplares fora da medida permitida, o pescador paga uma multa de R$ 700 e mais R$ 20 por quilo de pescado.
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