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Com mudanças de Dilma no Código, mangues passam a ser APPs

.. sexta-feira, 25 de maio de 2012

Professor de ecologia da UFPE diz que proteção antes era implícita. Ricardo Braga diz que nova lei deve diminuir lobby em Pernambuco.


Rio Beberibe, no Recife, é um dos oito de Pernambuco que contém áreas de mangue (Foto: Katherine Coutinho/G1 PE)Rio Beberibe, no Recife, é um dos oito de Pernambuco que contém áreas de mangue 
Uma das 32 modificações que a presidente Dilma Rousseff fez no novo Código Florestal, é vista com especial interesse pelos pernambucanos. A presidente determinou que os manguezais de todo o país passem a ser Área de Preservação Permanente (APP) e também vetou os dois parágrafos da lei que permitiam a municípios e estados decidir sobre a proteção de manguezais e dunas – agora fica tudo protegido de antemão. “Pernambuco tem os rios Una, Serinhaém, Maracaípe, Ipojuca, Suape, Jaboatão, Capibaribe, Timbó e Goiana. Todos eles têm extensos manguezais. Estamos falando de milhares de hectares”, afirma Ricardo Braga, professor de Ecologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e presidente do Comitê da Bacia hidrográfica do Rio Capibaribe, organização que agrega 45 instituições.

O primeiro texto enviado pela Câmara não incluía os manguezais entre as APPs. “Vejo um avanço claro. O mangue só estava indiretamente protegido, já que o código florestal em vigor fala apenas de preservação de dunas vizinhas ao mangue, o que nem tem muito valor para Pernambuco, já que as dunas são comuns no Rio Grande do Norte e no Ceará. Se antes havia uma proteção implícita, ela passa a ser explícita”, analisa o professor.
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Borboleta rara se beneficia do aquecimento global e se multiplica

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Espécie era considerada rara até a década de 1980. Fugindo do calor, ela encontrou mais alimento.


As mudanças climáticas causadas pelo aquecimento global já causam impacto em uma espécie de borboleta, que era considerada rara até os anos 1980. E esse impacto, para ela, é positivo. A conclusão é de um estudo publicado na edição desta sexta-feira (25) da revisa “Science”.
Marrom e com pintas laranjas, a borboleta da espécie "argo marrom" (Aricia agestis) está procurando novos locais para viver, por causa dos verões mais quentes no Reino Unido. Segundo os pesquisadores, ela está indo cada vez mais para o Norte em busca de climas mais frescos (no Hemisfério Norte, quanto mais pra cima, mais frio).
Nessa região, a flor gerânio é bem comum e é exatamente essa planta que as lagartas da espécie usam para se alimentar. Com mais alimento disponível, a argo marrom passa agora por um verdadeiro “baby boom”. 
Borboleta argos marrom antes rara, agora se beneficia do aquecimento global (Foto: Science/AAAS)Borboleta argos marrom antes rara, agora se beneficia do aquecimento global 
De acordo com os pesquisadores da Universidade de York, a espécie já avançou 79 quilômetros nos últimos 20 anos e atualmente é encontrada com facilidade no interior do país.
“Haverá vencedores e perdedores da mudança climática. É importante que comecemos a entender como essas complexas interações entre espécies afetam suas habilidades de se adaptar às mudanças para que possamos identificar as que podem estar sob risco e onde devemos focar os esforços de conservação”, disse uma das co-autoras do trabalho, Jane York.
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Governo decreta ponto facultativo para órgãos federais durante a Rio+20

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Portaria foi publicada nesta sexta-feira no Diário Oficial da União. Objetivo das 'folgas' é reduzir movimentação na cidade durante conferência.


Decreto do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão publicado nesta sexta-feira (25) no Diário Oficial da União estabelece ponto facultativo nas repartições públicas federais instaladas no Rio de Janeiro entre os dias 20 e 22 de junho, durante a realização do segmento de alto nível da Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável.
A intenção do governo é reduzir o trânsito na cidade durante esses dias para facilitar o trânsito de chefes de Estado, diplomatas, jornalistas e integrantes da Cúpula dos Povos. São esperadas cerca de 50 mil pessoas e ao menos cem líderes de governo.
A Rio+20 recebe este nome por ocorrer vinte anos depois da Rio 92 (também conhecida como Eco 92), considerada a maior conferência sobre meio ambiente já realizada, que popularizou o conceito de "desenvolvimento sustentável".
A Cúpula dos Povos é um encontro de organizações não-governamentais e outras entidades da sociedade civil paralelo e crítico à Rio+20, que ocorrerá nos mesmos dias da conferência da ONU, de 13 a 22 de junho.
Ruas do Rio de Janeiro deverão ser interditadas para a passagem dos chefes de Estado. Está prevista ainda uma grande movimentação em direção à Barra da Tijuca, onde está o Rio Centro, sede principal do evento, e outros locais que serão considerados "Perímetro ONU" durante o evento.
A portaria afirma ainda que o ponto facultativo não se aplica aos estabelecimentos federais de assistência médica e hospitalar, segurança pública, aeroportos, telecomunicações e Forças Armadas.

Feriado escolar
No último dia 17, a Câmara de Vereadores da capital fluminense aprovou projeto de lei que declara feriado escolar no município nos mesmos dias. De acordo com a proposta, não haverá aula em todos os estabelecimentos educacionais, incluindo as instituições de educação infantil e de ensinos fundamental, médio, técnico ou superior, assim como creches e cursos. O objetivo do projeto é  reduzir o fluxo de veículos na cidade no período.
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Banco Goldman Sachs prevê investir US$ 40 bilhões em energia verde

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Aplicações devem ocorrer na próxima década, afirma porta-voz. Foco será em projetos de energia solar, eólica e em biocombustíveis.


O gigante de Wall Street, o banco de investimentos Goldman Sachs, prevê investir US$ 40 bilhões em energia renovável durante a próxima década, anunciou um porta-voz da companhia nesta quinta-feira (24).
"Estamos ampliando nosso compromisso de longo prazo para apoiar as energias renováveis destinando um orçamento de US$ 40 bilhões em financiamento e investimento de capital na próxima década a empresas que incentivarem a tecnologia limpa alternativa", explicou, Michael Duvally, o porta-voz da companhia.
O banco, que destacou a grande oportunidade que representam este tipo de projeto nos mercados emergentes, busca financiar e investir em projetos relacionados com energia solar e eólica e em biocombustíveis, entre outros.
"Este objetivo reafirma nosso compromisso de satisfazer as necessidades de nossos clientes nesse âmbito, assim como de exercer um papel de catalizador neste importante mercado", completou.
O Goldman Sachs, que tem uma equipe dedicada a investir em tecnologias limpas e energias renováveis, financiou US$ 4,8 bilhões e participou de investimentos de mais de US$ 500 bilhões nesse setor durante o ano passado.
"Espera-se que a indústria da tecnologia limpa seja um mercado de crescimento rápido, que nós pensamos que se encontra em um momento crucial em termos de expansão de tecnologias que ajudarão a diversificar as fontes de energia e a melhorar o meio ambiente", esclareceu Duvally.
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Empresas correm para aprovar projetos no mercado de carbono

.. segunda-feira, 21 de maio de 2012

Primeiro período de vigência do Protocolo de Kyoto vai até dezembro. Burocracia pode atrapalhar andamento de iniciativas brasileiras.


A pouco mais de sete meses do final do primeiro período de vigência do Protocolo de Kyoto, empresas brasileiras dos setores de energia e resíduos sólidos correm para que o governo federal e a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovem a tempo projetos voltados à redução das emissões de gases de efeito estufa. O objetivo é captar recursos no mercado de créditos de carbono antes que as regras do protocolo mudem.
Entre as iniciativas que aguardam aprovação estão a instalação de equipamentos em aterros que evitam a emissão de gases do tratamento de lixo, a construção de pequenas centrais hidrelétricas ou torres eólicas para geração de energia e o reflorestamento de áreas para sequestro de CO2.
O Protocolo de Kyoto é um acordo global para reduzir a emissão de gases estufa, como o dióxido de carbono, para conter o avanço das mudanças climáticas. O mercado de créditos de carbono foi criado dentro de um instrumento do protocolo chamado "Mecanismo de Desenvolvimento Limpo" (MDL) e permite a países desenvolvidos (como os europeus) comprar toneladas de CO2 que não foram emitidas por países em desenvolvimento (como o Brasil) graças à implantação de tecnologias limpas em diferentes áreas. Um crédito de carbono equivale a uma tonelada não-emitida.
Na prática, empresas brasileiras que investem em tecnologias limpas podem vender seus créditos de carbono para empresas de países desenvolvidos, gerando renda.
O protocolo expiraria inicialmente em dezembro de 2012, mas foi renovado para um novo período, de 2013 até 2017 ou 2020 – a data final ainda será definida. Porém, países da União Europeia já sinalizaram que vão adquirir apenas créditos de projetos aprovados até o fim de 2012 -- já que, a partir de 2013, as regras do mercado podem mudar. Por isso, a correria das empresas brasileiras.
A Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima (Cimgc), que reúne 11 diferentes ministérios brasileiros, espera um aumento no envio de projetos até o fim do ano.
Segundo Carlos Nobre, secretário de políticas e programas de pesquisa e desenvolvimento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), havia uma expectativa maior quanto à procura.
“Todo mundo tem ideias de requerer a aprovação de um projeto. Esperávamos um número grande esse ano, mas, por enquanto, a procura tem sido menor”, disse Nobre.
Em análise
Dados fornecidos ao Globo Natureza pelo MCTI mostram que 54 projetos das áreas de resíduos sólidos, energia e florestas estão na comissão para aprovação ou revisão. Um trâmite que é obrigatório antes de sua aprovação final pela Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC, na sigla em inglês), que coordena o Protocolo de Kyoto, com sede na Alemanha.
Uma das empresas que tentam acelerar a aprovação de projetos é a Estre, uma das maiores do setor de resíduos sólidos do Brasil. Desde 2006, a Estre tem cinco projetos implementados para reduzir as emissões de CO2 em aterros sanitários, que geraram 4,14 milhões de toneladas de carbono já negociados com a iniciativa privada da Europa.
Agora, a empresa tenta homologar outras cinco iniciativas nas comissões do Brasil e da ONU.
“Há uma corrida entre as empresas para conseguir aprovar os projetos até o final do ano, sendo que alguns são de aterros que nem foram inaugurados. Já há uma demanda de trabalho muito grande nesta área”, afirmou Bruno Caldas, especialista em biogás da Estre Ambiental.
Aterro da Estre em Paulínia, no interior de São Paulo, que implantou tecnologias para reduzir as emissões de CO2 desde 2006 e já negociu 600 mil toneladas no mercado de crédito de carbono. (Foto: Divulgação/Estre)Aterro da Estre em Paulínia, no interior de São Paulo, que implantou tecnologias para reduzir as emissões de CO2 desde 2006 e já negociou 600 mil toneladas no mercado de crédito de carbono. 
Demora e risco
O Grupo Cemig, do setor de energia, que atua em Minas Gerais e em outros 18 estados brasileiros, também tenta aprovar na comissão interministerial projetos de instalação de parques eólicos para gerar 294 megawatts (MW) de potência.
Segundo Ezequiel Teodoro Elorde, responsável pelos projetos de MDL da Cemig, é preciso mais agilidade na aprovação de projetos por parte do governo para que as propostas sejam encaminhadas à ONU mais rapidamente, de preferência até o final do ano. “O prazo para obtenção do registro tem sido bastante moroso”, explicou.
Para Fernando Pinheiro Pedro, advogado e consultor do Banco Mundial sobre o mercado de crédito de carbono, a demora por parte do governo federal pode fazer com que muitas empresas “fiquem com o mico na mão”.
Ele explicou que muitas empresas que já implantaram tecnologias voltadas à redução de emissões podem não conseguir resgatar os créditos de carbono para investimentos ambientais. “Se esses projetos não forem aprovados no Brasil rapidamente, o risco de perda é alto”, alertou.
Nobre, do MCTI, diz que trabalha para reduzir o tempo de análise por parte da comissão interministerial. Segundo o secretário, o tempo de trâmite atualmente varia entre 100 e 110 dias (dados de 2009). Incluindo o prazo que as empresas têm para responder questionamentos da comissão, o trâmite pode chegar a 150 dias -- cinco meses.
“Vamos reduzir o espaçamento entre as reuniões da comissão, que passarão a ser mensais, e a meta é acelerar nossas análises para aprovar projetos em, no máximo, 60 dias”, prometeu. Na ONU, o tempo médio de registro de um projeto pode levar até quatro meses.
O QUE É O MERCADO DE CRÉDITO DE CARBONO?
Criado dentro das normas do Protocolo de Kyoto, permite aos países desenvolvidos comprar toneladas de CO2 que não foram emitidas por países em desenvolvimento que implantaram tecnologias consideradas limpas. Um crédito de carbono equivale a uma tonelada de CO2 que deixou de ser enviada à atmosfera.
Crise do carbono
Na prática, o mercado de crédito de carbono é uma espécie de "permissão" para que os países ricos liberem gases de efeito estufa, se eles comprarem créditos dos países em desenvolvimento.
O documento prevê a redução de emissões de gases em 5,2% entre 2008 e 2012, em relação aos níveis de 1990. Mas o tratado não compreende os Estados Unidos, um dos principais poluidores, e não obriga ações imediatas de países em desenvolvimento, como China, Índia e Brasil. Mesmo assim, empresas nacionais e a BM&FBovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) criaram um mercado voluntário de créditos de carbono.
A crise que afeta a Europa prejudica a negociação do carbono enquanto commodity -- como são chamadas as matérias-primas negociadas nas bolsas de mercadorias. De acordo com o escritório Pinheiro Pedro Advogados, a cotação atual da tonelada de carbono está entre US$ 5 e US$ 16.
Durante a realização da conferência da UNFCC em Durban, na África do Sul, o preço alcançou o menor patamar: US$ 3 – custo dez vezes menor aos US$ 30 alcançados em março de 2006, considerado seu ápice. Seu impacto já pode ser percebido, por exemplo, no terceiro leilão de créditos de carbono da Prefeitura de São Paulo, previsto para acontecer em 12 de junho.
Segundo a Secretaria de Finanças, o valor estimado de arrecadação é de R$ 5 milhões.A estimativa é bastante inferior ao que foi obtido nos dois leilões anteriores que arrecadaram, respectivamente, R$ 34 milhões (em 2007) e R$ 37 milhões (em 2008). Os recursos obtidos são, obrigatoriamente, investidos em projetos ambientais nas áreas próximas aos aterros.
Mercado interno de compensação
Para o advogado Fernando Pinheiro Pedro, é provável que o preço deste derivativo permaneça baixo por mais um ano, o que pode prejudicar as atividades brasileiras. “Principalmente os projetos mais custosos”, destacou.
Ele afirmou que uma solução é o próprio governo brasileiro criar um mercado regional de compensação de emissões, que estabeleça limites de emissões de gases e partículas que não estão contempladas no Protocolo de Kyoto.
“Isso vai obrigar as indústrias de estados mais ricos a limitar progressivamente seus níveis de poluição até chegar um momento em que vão necessitar comprar derivativos de outros estados para compensar. É um mercado de carbono interno e isso pode movimentar o setor”, disse.
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Espécie de tartaruga marinha nada diferente no Pacífico e no Atlântico

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Estilos de nado da tartaruga-de-couro influem na sua alimentação. Espécie está ameaçada de extinção.


Cientistas descobriram que a tartaruga-de-couro, uma espécie marinha ameaçada de extinção, tem estilos diferentes de natação de acordo com a região do mundo em que vive.

O estudo feito por uma equipe internacional e publicado pela revista científica “PLoS One” comparou a locomoção dessas tartarugas no norte do Oceano Atlântico e no leste do Oceano Pacífico.
As tartarugas do Atlântico conseguem uma variação maior nas formas de nadar. Elas conseguem alternar entre nados lentos e velozes, enquanto as do Pacífico não reduzem a velocidade. Além disso, as tartarugas do Atlântico também conseguem mergulhar mais fundo que suas irmãs.
Segundo o estudo, essas diferenças fazem com que as tartarugas do Pacífico estejam mais ameaçadas. Em altas velocidades, elas não conseguem selecionar o alimento com a mesma qualidade que as do Atlântico, nem buscam comida nas águas mais profundas. Essa tartaruga se alimenta de zooplâncton – organismos que vivem na água, desde protozoários até animais muito pequenos.
Filhotes da tartaruga-de-couro na Malásia, em 2004 (Foto: AFP/Arquivo)Filhotes da tartaruga-de-couro na Malásia, em 2004 
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Tartaruga 'bate uma bolinha' em aquário de Munique, na Alemanha

.. quinta-feira, 17 de maio de 2012

Gonzales, uma tartaruga-verde, deu algumas 'cabeçadas' em bola de futebol. Aquário promove final da Liga dos Campeões da Europa, que ocorre sábado.


Nesta quinta-feira (17), um exemplar de tartaruga-verde (Chelonia mydas) batizado de Gonzales brinca com uma bola de futebol debaixo d’água no aquário SeaLife, em Munique.
A cidade vai sediar no próximo sábado a final da Liga dos Campeões da Europa, com a partida entre o time alemão Bayern de Munique e o Chelsea, da Inglaterra.
A "bate-bola subaquático" ocorreu como prévia da final da Liga dos Campeões da Europa, que vai acontecer na cidade alemã neste sábado. A partida será entre o Bayen de Munique e o Chelsea. (Foto: Michaela Rehle/Reuters)O "bate-bola subaquático" ocorreu como prévia da final da Liga dos Campeões da Europa, que vai acontecer na cidade alemã neste sábado. A partida será entre o Bayen de Munique e o Chelsea. 
Gonzales, exemplar de tartaruga-verde, mostra habilidade com a bola de futebol em aquário de Munique, na Alemanha. (Foto: Michaela Rehle/Reuters)Gonzales, exemplar de tartaruga-verde, mostra habilidade com a bola de futebol em aquário de Munique, na Alemanha. 
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Itamaraty divulga nomes que vão participar de 'Diálogos' na Rio+20

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Lista tem 70 nomes de especialistas que vão discutir dez diferentes temas. Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável ocorrem de 16 a 19 de junho.


O Ministério das Relações Exteriores divulgou no início da tarde desta quinta-feira (17) a lista de debatedores dos "Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável", evento que deve ocorrer entre 16 e 19 de junho durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, no Rio de Janeiro.
Ao todo, 70 pessoas de várias partes do mundo, inclusive do Brasil, foram convidadas pelo governo e se dividirão entre dez mesas.
A Rio+20 recebe este nome por ocorrer vinte anos depois da Rio 92 (também conhecida como Eco 92), considerada a maior conferência sobre meio ambiente já realizada, que popularizou o conceito de "desenvolvimento sustentável".

Eles vão debater temas relacionados ao combate à pobreza, desemprego e migrações, resposta às crises econômicas, mudança no padrão do consumo, florestas, segurança alimentar e nutricional, energia sustentável, água, cidades sustentáveis e inovação e oceanos.
Estão entre os participantes a ex-primeira ministra da Noruega, Gro Harlem Brundtland, considerada a mãe do conceito de "desenvolvimento sustentável", o uruguaio Enrique Iglesias, ex-presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o suíço Mathis Wackernagel, criador do conceito de "pegada ecológica".
Entre os brasileiros convidados estão o embaixador Rubens Ricupero, ex-secretário-geral da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) e Luiz Pinguelli Rosa, secretário-executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas
Objetivo
Os "Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável" são uma iniciativa do governo brasileiro colocada entre a última fase de negociações diplomáticas sobre a Rio+20 e o segmento de alto nível, onde um documento final deve ser assinado.
Poderão participar apenas pessoas previamente selecionadas, sendo 750 da sociedade civil. Entretanto, de acordo com o governo, as reuniões serão transmitidas pela internet.
A coordenação da Cúpula dos Povos, evento crítico à Rio+20, afirmou que não deverá participar do evento pois acha que foi perdido seu foco principal, que é o debate com a sociedade civil.
Confira a lista com os participantes:
James Galbraith, dos EUA (Foto: Divulgação)James Galbraith, dos
EUA (Foto: Divulgação)
Dia 16 de junho, 10h
Tema: desemprego, trabalho decente e migrações

Sharan Burrow (Austrália) - Secretária-geral da Confederação Sindical Internacional
Wang Shi (China) - Diretor do China Vanke Co. Ltd.
Deborah Wince Smith (EUA) - Presidente do Conselho de Competitividade
Nana- Fosu Randall (Gana) - Fundadora e presidente da ONG Vozes das Mães Africanas
James Galbraith (EUA) - Economista e professor da Universidade do Texas
Lu Huilin (China) - Sociólogo e professor da Universidade de Beijing
Carmen Helena Foro (Brasil) - Secretária de Meio Ambiente da CUT
Enrique Iglesias, do Uruguai (Foto: Divulgação)Enrique Iglesias, do Uruguai
(Foto: Divulgação)
14h30
Tema: desenvolvimento sustentável como resposta às crises econômicas e financeiras

Enrique Iglesias (Uruguai) - Ex-presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID)
Caio Koch-Weser (Alemanha) - Do banco Deutsche Bank
Kate Raworth (Reino Unido) - Pesquisadora da Oxfam (ligada a Universidade de Oxford)
Maria da Conceição Tavares (Brasil) - Economista e professora da Universidade de Campinas
Yilmaz Akyuz (Turquia) - Ex-membro da Conferência da ONU para Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD)
Pavan Sukhdev, da Índia (Foto: Divulgação)Pavan Sukhdev, da Índia
(Foto: Divulgação)
18h30
Tema: desenvolvimento sustentável para o combate à pobreza

Fred de Sam Lazaro (Índia) - âncora da Rede Pública de televisão dos EUA (PBS)
Márcia Lopes (Brasil) - Universidade de Londrina
Yang Tuan (China) - Academia Chinesa de Ciências Sociais
Pavan Sukhdev (Índia) - Assessor do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma)
Boaventura Santos (Portugal) - Sociólogo da Universidade de Coimbra
Judith Sutz (Uruguai) - Professora de Ciência e Tecnologia da Universidade da República
Lourdes Atencio (Peru) - Federação Nacional de Mulheres Trabalhadoras Rurais do Peru
 
Gro Harlem Brundtland, da Noruega (Foto: Divulgação)Gro Harlem Brundtland, da
Noruega (Foto: Divulgação)
Dia 17 de junho, 10h
Tema: economia do desenvolvimento sustentável, incluindo padrões sustentáveis de produção e consumo

Gro Harlem Brundtland (Noruega) - Ex-primeira ministra da Noruega e "mãe" do conceito de desenvolvimento sustentável
Rubens Ricupero (Brasil) - diplomata e ex-secretário-geral da UNCTAD
Juan Carlos Castilla-Rubio - diretor do instituto de pesquisa Planetary Skin Institute
Mathis Wackernagel (Suíça) - criador do conceito de "pegada ecológica"
Helio Mattar (Brasil) - Presidente do Instituto Akatu
Ignacy Sachs (França) - Fundador do Centro Internacional de Pesquisas em Meio Ambiente
Yolanda Kakabadse, do Equador (Foto: Divulgação)Yolanda Kakabadse, do
Equador (Foto: Divulgação)
14h30
Tema: florestas

Bertha Becker (Brasil) - geógrafa e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro
Yolanda Kakabadse (Equador) - ex-ministra do Meio Ambiente do Equador
Lu Zhi (China) - Diretora do Centro para Natureza e Sociedade da Universidade de Beijing
Estebancio Dias (Panamá) - Aliança dos Povos Indígenas e tribais das florestas tropicais
André Freitas (Brasil) - Diretor do Conselho de Manejo das Florestas
Mary Robinson, da Irlanda (Foto: Divulgação)Mary Robinson, da Irlanda (
Foto: Divulgação)
18h30
Tema: segurança alimentar e nutricional

Amrita Cheema (Índia) - âncora da Deutsche Welle TV
Mary Robinson (Irlanda) - diretora do Instituto Internacional para o Meio Ambiente e Desenvolvimento (IIED)
Martin Khor (Malásia) - diretor-executivo do South Centre
Hortensia Hidalgo (Chile) - Rede de Mulheres Indígenas sobre Biodiversidadade da América Latina
Josette Sheeran (EUA) - Vice-presidente designada do Fórum Econômico Mundial
Carlo Petrini (Itália) - Fundador do movimento Slow Food
Luísa Dias Diogo (Moçambique) - Ex-primeira ministra do Moçambique
Vanda Shiva (Índia) - Diretora da Fundação de pesquisa para Ciência, Tecnologia e Ecologia
Renato Maluf (Brasil) - Centro de Referência em segurança alimentar da UFRRJ
Maria Estrella Penunia (Filipinas) - Associação Agrícola Asiática para o Desenvolvimento Sustentável Rural
Kornelis Blok, dos Países Baixos (Foto: Divulgação)Kornelis Blok, dos Países
Baixos (Foto: Divulgação)
Dia 18 de junho, 10h
Tema: energia sustentável para todos

James Astill (Reino Unido) - jornalista da "The Economist"
Christine Lins (França) - secretária-executiva REM 21
Changhua Wu (China) - diretora do Greater China - The Climate Group
Kornelis Blok (Países Baixos) - Físico, membro do IPCC e professor da Universidade de Utrecht
Luiz Pinguelli Rosa (Brasil) - Físico e secretário do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas

 
Shanta Sheila Nair, da Índia (Foto: Divulgação)Shanta Sheila Nair, da Índia
(Foto: Divulgação)
14h30
Tema: água

Lucia Newman (Reino Unido) - jornalista da Al Jazeera
Loic Fauchon (França) - Presidente da ONG Trans-sahara
Shanta Sheila Nair (Índia) - Ex-secretária do Depto. de Provisão de Água Potável do governo da Índia
Ania Grobicki (Suécia) - Secretária-executiva do Global Water Partnership (GWP)
Albert Butare (Ruanda) - ex-ministro de Água e Energia de Ruanda
Benedito Braga (Brasil) - membro da Agência Nacional de Águas (ANA)
Dyborn Chibonga (Malawi) - Associação dos minifundiários nacionais do Malawi
Myrna Cunnigham Kain (Nicarágua) - Fórum Permanente da ONU para Assuntos Indígenas
Janice Perlman, dos EUA (Foto: Divulgação)Janice Perlman, dos EUA
(Foto: Divulgação)
18h30
Tema: cidades sustentáveis e inovação

André Trigueiro (Brasil) - jornalista da TV Globo
Jaime Lerner (Brasil) - arquiteto e ex-prefeito de Curitiba
Shigeru Ban (Japão) - arquiteto e especialista em soluções para construção fácil
Sultan Al Jaber (Emirados Árabes) - diretor da iniciativa de Abu Dabi para o desenvolvimento (Masdar)
David Cadman (Canadá) - Conselho Internacional para Iniciativas ambientais locais
Enrique Ortiz (México) - Arquiteto e urbanista
Janice Perlman (EUA) - presidente Projeto Mega Cidades
Oded Grajew (Brasil) - Instituto Ethos
Sylvia Earle, dos EUA (Foto: Divulgação)Sylvia Earle, dos EUA (Foto:
Divulgação)
Dia 19 de junho, 9h
Tema: água

Sylvia Earle (EUA) - oceanógrafa
Ussif Rashid Sumaila (Nigéria) - Unversidade Columbia Britânica
Shaj Thayil (Cingapura) - Vice-presidente Gerenciamento Internacional de Navios
Margareth Nakato (Uganda) - Fórum Mundial de Pescadores
Robin Mahon (Canadá) - Centro para gerenciamento de recursos e meio ambiente
Biliana Cicin-Sain (Itália) - Universidade de Delaware
Segen Farid Estefen (Brasil) - Professor de estruturas oceânicas UFRJ
Arthur Bogason (Islândia) - presidente da Associação nacional de proprietários de pequenos botes
Asha de Vos (Sri Lanka) - bióloga marinha
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Santuário marinho celebra 10 anos de porta-aviões transformado em recife

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Navio de 155 metros foi afundado e agora é atração para mergulhadores. Fotos mostram que corais tomaram conta da estrutura do Spiegel Grove.


O Santuário Marinho Nacional de Flórida Keys, nos Estados Unidos, celebra nesta quinta-feira (17) o aniversário de 10 anos desde que colocou em prática uma operação impressionante.
Em maio de 2002, o porta-aviões Spiegel Grove, da Marinha americana, foi afundado com o intuito de transformá-lo em um recife artificial de corais para mergulho.
As imagens feitas nesta quarta-feira (16) mostram que o tempo fez com que os corais de fato tomassem conta da estrutura do navio, de 155 metros de comprimento.
Mergulhadora explora a estrutura do Spiegel Grove nesta quarta (16) (Foto: Reuters/Stephen Frink/Florida Keys News Bureau)Mergulhadora explora a estrutura do Spiegel Grove nesta quarta (16) 
Corais tomaram conta da parte externa do navio (Foto: Reuters/Stephen Frink/Florida Keys News Bureau)Corais tomaram conta da parte externa do navio 
Imagem de arquivo mostra o navio de 155 metros de extensão sendo afundado, em 17 de maio de 2002 (Foto: Reuters/Andy Newman/Florida Keys News Bureau)Imagem de arquivo mostra o navio de 155 metros de extensão sendo afundado, em 17 de maio de 2002 
Imagem de arquivo mostra o navio de 155 metros de extensão sendo afundado, em 17 de maio de 2002 (Foto: Reuters/Sergio Garcia/Florida Keys News Bureau)Imagem de arquivo mostra o navio de 155 metros de extensão sendo afundado, em 17 de maio de 2002 
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Governo anuncia acordo para reduzir preços de hotéis durante Rio+20

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Nota da Casa Civil informa que tarifas vão diminuir em pelo menos 25%. Acordo foi assinado entre ministérios, operadora e entidade de hotéis do RJ.


O governo federal anunciou nesta quarta (16) um acordo com o setor hoteleiro do Rio de Janeiro para reduzir em pelo menos 25% as tarifas de hospedagem em junho, durante o período da conferência Rio+20, sobre desenvolvimento sustentável.
Após uma série de reuniões, que começaram na semana passada, a Casa Civil da Presidência da República divulgou nota em que afirma que o acordo deverá garantir redução de 25% até 60% no custo da hospedagem.
O termo foi firmado entre a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio de Janeiro (Abih-RJ), a agência operadora do evento, a Terramar, representantes de várias redes hoteleiras e o governo – representado pela Casa Civil e pelos ministérios da Justiça, das Relações Exteriores e do Turismo.
“A decisão do governo federal de intermediar as negociações veio após o conhecimento e divulgação nacional e internacional dos altos valores cobrados e também das exigências da compra de pacotes fechados, com número mínimo de diárias”, informa a nota.
Segundo a nota, o acordo prevê o fim do comissionamento cobrado pela operadora sobre as diárias das comitivas e da obrigatoriedade de compra de pacotes com diárias mínimas entre 12 e 19 de junho e entre 12 a 23 de junho.
"A extinção da cobrança da comissão, além de um desconto adicional concedido por vários hotéis, garantirá uma redução de 25% a 35% no valor das diárias. Além disso, o fim da venda dos pacotes fechados permitirá uma economia dos custos de estadia de 30% a 40%. Somadas, as medidas podem superar 60% de desconto em relação aos valores anteriormente praticados", informa a nota.
De acordo com a Casa Civil, as delegações que já efetuaram o pagamento das diárias receberão de volta os valores excedentes.
Segundo o governo, os hotéis concordaram em comercializar, a partir desta quinta (17), os apartamentos bloqueados e que ainda não foram vendidos.
Embratur
O presidente da Embratur, Flavio Dino, explicou que o custo total da hospedagem poderá ser reduzido em até 60% por conta da quebra dos pacotes.
Um cliente que fechou um pacote de, por exemplo, dez dias, mas que só poderá ficar cinco dias terá redução de 50% no custo da hospedagem. Isso porque, até o acordo de hoje, os hotéis só aceitavam trabalhar com pacotes fechados durante o período da conferência.
O desconto valerá para os participantes da Rio+20 que adquiriram pacotes com a operadora oficial, a Terramar, agência oficial contratada pelo Itamaraty para vender pacotes para delegações internacionais, por exemplo.
O acordo prevê também a quebra dos pacotes mínimos de sete dias. Os hotéis só aceitavam trabalhar com pacotes fechados durante o período da conferência, exigência que foi retirada a partir de agora, segundo Dino.

Com as medidas do acordo, o governo espera que os demais turistas – e não somente aqueles que negociaram com a Terramar – possam ser beneficiados pelo “efeito dominó”.
“Nós acreditamos num efeito dominó. Ou seja, por uma questão lógica, os hotéis que hoje estão concedendo descontos de 10%, 20%, alguns até mais, com segurança vão também para os demais consumidores transferir esse impacto positivo da redução das tarifas”, afirmou Dino.

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Brasil tem que 'assegurar resultado' da Rio+20, diz ministra do Ambiente

.. quinta-feira, 10 de maio de 2012

País preside conferência da ONU e tem o papel de mediar negociação. Embaixador reitera que Brasil não quer criação de 'agência ambiental'.


A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, destacou, nesta quinta-feira (10), que o Brasil, além de ser um bom anfitrião e defender seus interesses como um dos países envolvidos, tem que "assegurar resultado" na Rio+20, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que o Rio de Janeiro sedia no próximo mês.
"Quem preside conferência tem que assegurar resultado. Isso é uma regra básica, porque você tem que fazer com que todos tenham engajamento, e que todos se vejam na declaração, naquilo que é o compromisso da conferência", disse a ministra. Ela lembrou como funciona uma negociação multilateral desse tipo, em que o documento final é aprovado por consenso de todos os países, e, por isso, precisa contemplar interesses muito distintos.
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, durante evento realizado nesta quinta-feira (10) no Rio de Janeiro (Foto: Dennis Barbosa/G1)A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, durante evento realizado nesta quinta-feira (10) no Rio de Janeiro.
As negociações do rascunho do documento final da conferência, que vem ocorrendo desde o início do ano, mostraram a dificuldade de se chegar a um texto que agrade a todos.
A Organização das Nações Unidas (ONU) marcou para a semana entre 29 de maio e 2 de junho uma nova rodada de discussão para reduzir a quantidade de indefinições do documento antes do último debate no nível diplomático, que vai acontecer no Brasil de 13 a 15 de junho, noRio de Janeiro. Ela antecede o segmento de alto nível, que reúne chefes de Estado.
Pnuma
Uma das indefinições é a elevação da importância do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) para o nível de agência, como é a Organização Mundial da Saúde (OMS), por exemplo. O Brasil se opõe, como explicou o negociador-chefe brasileiro, André Corrêa do Lago.
Embaixador brasileiro André Corrêa do Lago confirmou que o Brasil é contra a criação de uma agência ambiental da ONU. (Foto: Dennis Barbosa/G1)Embaixador brasileiro André Corrêa do Lago
confirmou que o Brasil é contra a criação de
uma agência ambiental da ONU.
Segundo ele, a criação de uma agência mundial de meio ambiente isolaria o tema das outras questões do desenvolvimento sustentável. "Há quarenta anos nas negociações ambientais, nós estamos integrando meio ambiente e desenvolvimento", disse.
O país apoia um fortalecimento do Pnuma, com maior injeção de recursos, mas sem que ganhe status de agência.

Para Corrêa do Lago, é compreensível que os países africanos, por exemplo, defendam que o Pnuma se tranforme em agência, pois isso valorizaria o único órgão da ONU sediado em seu continente.
Sobre a confirmação de que o presidente eleito da França, François Hollande, e o líder russo Vladimir Putin, virão à Rio+20, ao contrário da chanceler alemã Angela Merkel, o negociador-chefe brasileiro disse que isso mostra a importância da reunião.
"Nunca houve uma tendência de que os chefes de Estado não viessem. É uma conferência que todo mundo reconhece que é da maior importância, por isso que já estamos com mais de cem chefes de Estado confirmados".
Logística no Rio de Janeiro
Segundo a ministra Izabella Teixeira, o transporte e o deslocamento durante a conferência não deverão ser um problema, já que um esquema de logística foi desenhado para receber os participantes.
"Nós estamos assegurando isso, que as pessoas que virão ao Rio de Janeiro podem participar dos seus eventos, quem vai para os eventos oficiais, quem vai para os eventos da sociedade civil, quem vem participar dos debates específicos de desenvolvimento sustentável, tudo isso está sendo assegurado. Eu tenho plena convicção de que a cidade do Rio de Janeiro saberá receber todos que virão para a Rio+20", disse Izabella.
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